sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Marketing e Paixão

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            Em tempos tão competitivos é natural que se espere do Marketing estratégias para conquistar, encantar e fidelizar clientes. Ou seja, atribui-se ao marketing a difícil tarefa de desvendar os segredos da paixão e criar um modelo para gerar e manter este estado entre clientes e empresas no ambiente dos negócios.Felizmente o Marketing possui pesquisas, teorias e ferramentas à altura de tal desafio. Além disso, trabalhar com marketing é apaixonante, portanto, o estado de quem de fato se dedica a compreendê-lo é "apaixonado".
             Em segundo lugar, quando se fala de fidelização, não estamos falando de outra coisa senão de uma "paixão comercial".A "escada" que conduz à fidelização começa com o estabelecimento de confiança. Sem ela, nem mesmo a primeira transação comercial pode ser realizada. Todos os esforços iniciais de comunicação, posicionamento, precificação, etc, visam conquistar a confiança dos possíveis clientes (prospects).
             Vencido o primeiro desafio, compreendemos que não basta obter confiança, teremos que fazer a gestão da confiança para que ela se mantenha ao longo do tempo originando credibilidade (aqui entendida como confiança mantida ao longo do tempo). Conquistada a credibilidade, teremos igualmente que fazer a sua gestão, mantendo-a sempre, ao ponto de conquistarmos a admiração de clientes, submetidos a sucessivos "momentos da verdade" positivos.
             Conquistar a admiração já é um estágio mais avançado na direção da fidelização. A conquista da admiração dos clientes demonstra que já não estamos simplesmente atendendo às suas expectativas, mas superando-as em alguma medida.
             Esta superação de expectativas terá que ser mantida através de uma política de atendimento, vendas e gestão orientada para o cliente. É a manutenção da admiração com níveis crescentes de satisfação a cada interação que conduz ao próximo estágio: o encantamento.
             Neste ponto há certa variedade de opiniões entre diferentes autores e pesquisadores: uns apontam para a necessidade de sobreencantar os clientes (superar o encantamento), outros no sentido da manutenção deste nível de encantamento.
             Qualquer uma das duas posições teóricas mais defendidas visa o mesmo objetivo: tornar o cliente apaixonado pela marca, produto, serviço e empresa!
             A paixão do cliente é a meta, o topo da montanha, ou se quisermos, o degrau almejado na escalada do sucesso comercial...
             A paixão é um estado intenso e por esta característica, clientes apaixonados tornam-se defensores e principais divulgadores das razões de sua paixão através do poderoso boca-a-boca; email-a-email; além das redes sociais e etc. Quem está apaixonado sempre defende o objeto de sua paixão.
             Trabalhar com Marketing é trabalhar com a parte mais humana, intensa, criativa, inovadora e instigante do universo dos negócios. O grande desafio do Marketing é gerar negócios estabelecendo uma ponte entre empresas, marcas, produtos e serviços (também desenvolvidos sob seus critérios) e seu público-alvo. Tudo isso na instável, mutante e enigmática arena dos negócios. Só os apaixonados por marketing conseguem apaixonar seus clientes e os clientes de seus clientes!
            Quem ainda não pensa assim, ainda não foi apresentado ao Marketing... Paixão e marketing são praticamente uma coisa só. Experimente!

Artigo: Carlos Hilsdorf

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como encontrar o novo consumidor?

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       Essa é a pergunta que não quer calar e que executivos de todos os setores estão se fazendo. Sabemos que cada vez mais os consumidores estão presentes em diversos canais de compra e conectados em várias alternativas de mídia. Então, como alcançá-los de forma eficaz? De acordo com dados apresentados pela Acxiom Brasil, apenas 32% dos gestores de marketing sabem lidar com esse cliente multicanal, que, por sinal, é quase cinco vezes mais rentável que os consumidores em geral.

        Temos ainda que aprender a lidar com a geração Y, considerada a mais otimista de todos os tempos, mas que é uma geração que não perde tempo com empresas ou pessoas não reais, ou seja, que não são verdadeiras em suas relações. É um grupo que exige ainda mais transparência e autenticidade. É preciso estar presente onde eles estão e saber como agir. Para isso sua empresa deverá criar conexões mais emocionais, lançar campanhas que tenham identificação e que, com isso, tenham maior chance de "viralizar". Aliado a isso, lembre-se que 80% da mídia online alcança seu público-alvo, ou seja, há menor dispersão.
        
        Não é tarefa das mais simples, concordo. Precisamos deixar muito claro, como diz o professor Silvio Meira, que ninguém sabe ao certo o que deve ser feito e se alguma empresa lhe disser que tem uma fórmula mágica, que sabe exatamente o que fazer e que resultados essas ações trarão, desconfie. Estamos todos vivendo em "beta". Não está tudo pronto, nada é definitivo. Existe sim a possibilidade e a necessidade de criar junto, de testar e de aprender o que trará maior retorno para cada perfil de negócio.

        Apenas para ilustrar o que estou dizendo, não há tabelas de preços pré-formatadas nesse campo, como existe para criação de peças publicitárias ou campanhas de marketing direto. Cada agência propõe valores distintos pelos serviços prestados, o que torna esse desafio ainda maior. Porém, mesmo tudo sendo muito novo, há experiências já feitas, histórias já contadas, que fazem com que não tenhamos que sair do zero. Ou seja, aprenda com os erros dos outros, busque indicações e parcerias para acelerar seu processo de aprendizado. Dentre ações já testadas e que demonstram boa aceitação está a criação de conteúdo "fresco", inovador e direcionado aos interesses do seu target, conteúdo que traga valor imediato.

        Outro ponto também importante é prover feedback freqüente e mostrar que sua empresa está acompanhando as mudanças do mercado. Por exemplo, se você é da área de crédito e cobrança, escreva, ou contrate alguém que possa criar conteúdos relevantes sobre credito; se você está no setor de seguros, crie material sobre seguros, dê dicas úteis, crie um guia prático e depois, dissemine isso nas redes sociais nas quais sua empresa está presente, ou nas quais ela venha a estar. Para isso, selecione somente redes que façam sentido para o seu setor. Pesquise e identifique comunidades que tratem do assunto que você domina, ou que tenham interesse nesses temas.

        Dessa forma sua empresa não atingirá milhões de pessoas, mas com certeza alcançará os clientes que são o foco do seu negócio.
 
Cidade Marketing

Havaianas lança novos modelos de Soul Collection

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A marca amplia a linha com novos modelos em cores diferenciadas e materiais ecologicamente corretos


        Havaianas apresenta novos modelos de calçados intitulada Couro e Eco ampliando a linha Soul Collection lançada recentemente pela marca. A coleção mantém as mesmas formas e conceito, a alma das famosas sandálias representada confortavelmente pelo solado de borracha no interior dos calçados, com cores vibrantes e em materiais diferenciados, como o couro e a juta natural.

        Os calçados da linha Couro, em couro natural, foram criados pela Havaianas para atender um público mais exigente e apaixonado por sneakers clássicos, porém irreverentes. Disponível nos modelos de tênis Urbis low (cano baixo) e Urbis mid (cano médio), nas cores preto, branco e caramelo, são autênticos e compõem looks mais que descolados. A linha Eco apresenta uma proposta ecologicamente correta, com juta natural - planta da região amazônica, onde seu cultivo é a principal atividade econômica para mais de 50 mil famílias ribeirinhas. Livre de adubos e defensivos agrícolas, a juta se decompõe mais rapidamente do que as fibras convencionas, reduzindo assim seu impacto ao meio ambiente. Desta forma, Havaianas busca contribuir com duas das maiores riquezas brasileiras: seu povo e sua natureza.

        Fashion e moderno, os calçados além de fibras de juta apresentam solados em borracha natural e resíduos de lona, disponíveis nos três modelos já existentes - Origine (Alpargatas), nas cores bege, azul, vermelha e verde; Urbis low nas cores verde, vermelho, café, bege e azul; e Urbis mid no bege e azul. A coleção Couro e Eco é limitada e além do mercado europeu, está disponível apenas no Espaço Havaianas, que continua vendendo também os primeiros modelos (Canvas) da linha, em lona.

Marketing 3.0 é entregar valor

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Uma das alternativas apontadas por Kotler para se obter sucesso nesta nova jornada é olhar a empresa como o ‘jornalismo da marca'.

       Philip Kotler, a maior autoridade em marketing no mundo, falou ontem à noite para mais de cinco mil congressistas sobre os conceitos de Marketing 3.0 e alertou para o fato de que eles estão mais embasados em conceitos de sustentabilidade do que se imagina. O guru do marketing e professor da Kellogg School of Management ressalta que a relação cliente-empresa-cliente está sofrendo grandes mudanças por conta das redes sociais e do poder de compra dos consumidores, que passou a ter atitude pró-ativa na escolha de seus produtos e serviços.

       Ele ressalta que um dos caminhos a se percorrer pode ser chamar seus clientes para uma co-criação de produtos e serviços, proporcionando novas experiências e, quem sabe, estar mais próximo do valor almejado. Reinventar um novo modelo de negócios pode aproximar esta relação. Entretanto, as empresas precisam, necessariamente, terem passados pelos conceitos aplicados nas nomenclaturas do MKT 1.0 e 2.0. O palestrante alerta ainda para a perda da eficácia do marketing tradicional no que diz respeito aos distribuidores, à mídia tradicional, bem como a forma que a competição entre os concorrentes tem intensificado uma redução de preços nos produtos e serviços.

       Uma das alternativas apontadas por Kotler para se obter sucesso nesta nova jornada é olhar a empresa como o ‘jornalismo da marca', procurando agregar itens diferentes que gerem valor aos produtos e serviços. Ter como alvo a mente, o coração e o espírito humano dos consumidores podem ajudar neste processo. "Só assim para sua marca ser amada", conclui Kotler.


Fonte: HSM